Festival de Cinema de Alter do Chão 2020
Veja como foi o FestAlter 2020
Veja como foi o FestAlter 2020
Fizemos uma grande homenagem ao compositor, poeta, escritor e cronista brasileiro Aldir Blanc com a participação de sua companheira Mari Sá Freire, suas filhas, artistas, amigos, poetas, compositores, músicos, dando seus depoimentos sobre a importância de sua obra e também com participações musicais.
Toda edição convidamos um artista para criar o nosso cartaz. Esse ano o convidado foi José Emídio, Pintor, português. Apaixonado pelo Brasil e pela Amazônia.
O Presidente de Honra do Festival de Cinema de Alter do Chão 2020, é Cacá Diegues, um dos idealizadores do Cinema Novo, um ícone do Cinema Nacional, considerado o melhor e mais popular cineasta brasileiro, tendo a liberdade como uma das características dominantes de seus melhores filmes.
Membro da Academia Brasileira de Letras e décimo ocupante da Cadeira 7, eleito em 30 de agosto de 2018 na sucessão do Acadêmico cineasta Nelson Pereira dos Santos e recebido pelo Acadêmico Geraldo Carneiro em 12 de abril de 2019.
Em 1998 recebeu do Governo Francês o título de “Officier de l’Ordre des Arts et des Lettres”. Assim como, em 2001, foi igualmente agraciado com a medalha da “Ordem de Mérito Cultural”, outorgada pelo Governo do Brasil, só para citar duas, apenas, de dezenas de honrarias recebidas.
Seus filmes e sua carreira são citados em todas as enciclopédias de cinema, com destaque particular.
O FEST ALTER 2020 fará uma Mostra Especial da sua obra com Curtas e Longa-Metragens.
São eles:
Curtas:
1. Oitava Bienal de SP (1965)
2. 8 universitários (1967)
3. Escola de Samba Alegria de Viver (episódio do 5x Favela de 1961)
Longas:
1. Ganga Zumba (1964)
2. Chuvas de Verão (1978)
3. Joanna Francesa (1973)
4. A Grande Cidade (1966)
5. Quilombo (1984)
6. Xica da Silva (1976)
7. Um Trem Para as Estrelas (1987)
8. Tieta do Agreste (1996)
9. Orfeu (1999)
10. Bye Bye Brasil (1976)
11. Deus é Brasileiro (2003)
12. O Maior Amor do Mundo (2006)
13. O Grande Circo Místico (2018)
Um evento com a parceria de lideranças sociais, etnias indígenas, produtores locais, parcerias institucionais, o olhar dos encantados, dos conhecimentos amazônicos, dos intelectuais, dos pensadores da Amazônia aliada à sabedoria popular.
Grandes cineastas do cinema brasileiro com depoimentos sobre a importância do Cinema, do cineasta Cacá Digues, a Amazônia e o Festival de Cinema de Alter do Chão criando oportunidades e visibilidade a todos os envolvidos com filmes, palestras, debates e manifestações artísticas.
Xavier de Oliveira
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Diretor, roteirista e cineasta entrou para o cinema realizando curta-metragens. O primeiro deles foi Rio, Uma Visão do Futuro, sobre o projeto arquitetônico do Rio de Janeiro que foi feito pelo arquiteto Sérgio Bernardes.
Antes de estrear como diretor de um longa-metragem, foi ator e roteirista. Em 1970, escreveu e dirigiu o seu primeiro longa-metragem, Marcelo Zona Sul, que foi um sucesso nacional onde revelou Stepan Nercessian e Françoise Forton.
Orlando Senna
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Cineasta, escritor e jornalista, é referência do audiovisual baiano e brasileiro. Estreou no cinema como assistente de Roberto Pires, no filme “Tocaia no asfalto” (1962). Foi parceiro de Glauber Rocha, amigo de Jorge Amado e Gabriel García Márquez.
Atuou na produção, roteiro, direção de mais de 30 filmes, entre eles as obras Iracema, Diamante Bruto, A ópera do Malandro, Uma Transa Amazônica e Gitirana, co-dirigidos por Jorge Bodansky.
O cineasta lidera o Núcleo Criativo de Ondina, programa da Ancine – Agência Nacional do Cinema. Além de produzir obras de referência, ele é notável por lutar pela viabilização do audiovisual brasileiro, em escolas, oficinas e cursos. Orlando também é membro do Conselho Superior da Nova Fundação do Cinema Latino-Americano.
Neville D’Almeida
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Ator, Diretor, Roteirista, Produtor Neville D’Almeida nasceu em Belo Horizonte, mas mudou-se para o Rio de Janeiro aos 21 anos. Trabalhou como fotógrafo, desenhista, escultor e artista visual. Estreou no cinema atuando em Fome de Amor (1968), a convite do amigo Nelson Pereira dos Santos. Seu primeiro longa como diretor foi Jardim de Guerra (1970), no qual também foi co-roteirista ao lado Jorge Mautner, Guará Rodrigues e Rogério Sganzerla. Em seguida, dirigiu obras censuradas pela ditadura militar, como Mangue Bangue (1971), Gatos da Noite (1972) e Surucucu
Catiripapo (1973). Ganhou destaque com o sucesso do filme A Dama do Lotação (1978), estrelado por Sônia Braga e considerado a quarta maior bilheteria do cinema nacional, com 6,5 milhões de espectadores. Também se destacou por adaptar a obra de Nelson Rodrigues, Os Sete Gatinhos (1980) e pela comédia dramática Matou a Família e Foi ao Cinema (1991), pelo qual venceu os prêmios de Melhor Direção nos festivais de Gramado e Brasília.
Luiz Fernando Goulart
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Diretor e produtor de cinema brasileiro. Começou sua carreira fazendo assistência de direção do filme Canalha em Crise (1963), de Miguel Borges. Na mesma época foi assistente de direção do filme de Carlos Diegues em Ganga Zumba e A grande cidade em (1965), também do filme Dezesperato (1967), de Sérgio Bernardes Filho. Foi diretor de produção do longa-metragem Todas as mulheres do mundo (1967), de Domingos Oliveira, de Opinião pública (1967), de Arnaldo Jabor, e de Garota de Ipanema (1967), de Leon Hirszman. Em Como vai, vai bem? (1969), assumiu a função de produtor, nos episódios de Alberto Salvá e Carlos Alberto Camuyrano. Em (1971) voltou a trabalhar
com Carlos Diegues como produtor de Os herdeiros, em Xica da Silva (1974) e Chuvas de verão (1977). Produziu ainda Os anos JK (1980) e Jango (1983), de Sílvio Tendler.
Durante alguns anos da década de 1970 esteve à frente da Alter Filmes. Como diretor realizou e roteirizou os longas-metragens Marília e Marina (1976), baseado em um poema de Vinícius de Moraes, A rainha do rádio (1981), e Trop-clip (1984). Nos anos 1980, se aproximou da televisão, atuando como diretor de projetos especiais, séries e programas para a TV Educativa até meados dos anos 1990. Escreveu e dirigiu os documentários Angola – Cantos de guerra e liberdade (1989) e Luiz Carlos e Lucy Barreto – Um amor de cinema (2000). Foi produtor executivo de Mauá – O imperador e o rei (1999), de Sérgio Rezende. Em 2005, dirigiu o documentário Mestre Bimba – a capoeira iluminada. Em 2017 dirigiu o longa-metragem Querido Embaixador.
Célia Maracajá
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Diretora, atriz e produtora. Formada em Cinema e Teatro pela Universidade Federal do Pará. Célia Maracajá (cineasta indigenista, atriz, precursora da produção audiovisual indígena no Pará, que acabou de lançar o doc longa “Aikewara – A Ressurreição de um Povo”)
Atualmente ministrando aula de interpretação na Escola de Cinema Darcy Ribeiro. Gosta também de trabalhar com Direção de Arte e Preparação de Atores para o cinema. O último trabalho como diretora de arte e preparadora de
elenco foi na série PALMARES: CORAÇAO BRASILEIRO, ALMA AFRICANA, exibida em novembro de 2018 pelo CANAL CURTA!
Co-diretora do documentário AIKEWARA, A RESSURREIÇÃO DE UM POVO, exibido pela TV Cultura do Pará, e com lançamento nacional previsto para esse ano de 2020.
Diretora das oficinas de áudio visual indígena, destinada aos Povos Indígenas, pela Fundação de Cultura Curro Velho em Belém do Pará, no período de 2007 a 2010.
Diretora de arte do filme PASSAROS ANDARILHOS E BOIS VOADORES, exibido pela TV Cultura do Pará, em 2010.
Diretora de arte do filme e preparadora de elenco do filme A DESCOBERTA DA AMAZONIA PELOS TURCOS ENCANTADOS, realizado em 2006, DOC TV exibido pela TV Cultura de São Paulo, TV Cultura do Pará e Rede Pública de Televisão.
Produtora e realizadora de diversos vídeos reportagens para a TV Cúpula dos Povos que funcionou durante a Conferência da ONU Rio +20.
Produtora e integrante do NAVEGAR AMAZONIA, tv web, dirigida por Jorge Bodanzky, em Belém do Pará no ano de 2004.
Produtora e integrante do Projeto Navegar Amazônia, (2004 a 2006) dirigido por Jorge Bodanzky, sendo responsável pela produção e por diversas reportagens amazônicas veiculadas pela WEB TV deste projeto.
Produtora dos filmes longa-metragem BRÁS CUBAS dirigido pelo cineasta cubano Santiago Alvaréz e Orlando Sena; A DIVIDA DA VIDA sob a direção de Otavio Bezerra, Belém; COBRA VERDE sob direção Werner Herzog e AMERÍNDIA direção Otávio Bezerra. Atriz dos filmes de longas metragem LADROES DE CINEMA, dirigido por Fernando Campos, O HOMEM QUE VIROU SUCO, de João Batista de Andrade, FEIO EU ? de Helena Ignez.
José Joffily
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Ator, Diretor, Roteirista, Produtor. Ele nasceu em João Pessoa, mas foi criado no Rio de Janeiro, onde se formou em Direito pela UERJ. Trabalhou como fotógrafo freelancer para diversas revistas, entre elas O Cruzeiro, Realidade e Placar. Começou sua carreira cinematográfica dirigindo curtas em 1977, com Praça Tiradentes e Alô Tetéia. Alcançou
destaque com a repercussão de Galeria Alaska e Copa Mixta, ambos de 1979. Estreou como roteirista em O Sonho Não Acabou (1982), e como diretor em Urubus e Papagaios (1985). Ganhou fama após o lançamento do longa A Maldição do Sanpaku (1991), se estabeleceu como cineasta no premiado Quem Matou Pixote? (1996), vencedor de três Kikitos em Gramado: Melhor Filme, Roteiro e Troféu do Público.
Jorge Bodanzky
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Cineasta, fotografo, documentarista e roteirista. Paulistano, nascido em 1942, formado em cinema pela Escola de Design de Ulm, na Alemanha, iniciou sua carreira como fotógrafo, atuando em diversos órgãos da imprensa, entre eles a revista Realidade e o Jornal da Tarde. Sua estreia como diretor de cinema foi com o documentário Iracema – uma transa amazônica (1976), um marco no cinema documental que denunciava a questão, até então obscura, da devastação da floresta e do modelo equivocado de ocupação. O filme foi um dos mais premiados da década em festivais nacionais e
internacionais. O cineasta começou a se dedicar aos temas sobre o meio ambiente, introduzindo esses assuntos em longas-metragens, documentários para as TVs brasileira, alemã, francesa e italiana, também trabalhou como diretor, fotógrafo e produtor. Além disso, realizou vários outros trabalhos nesta área para o Ibama, UNESCO, Governo do Amapá e Parque Nacional do Itatiaia (RJ), além de ter sido professor da USP, FAAP, Unicamp e UnB.
Flávio Tambellini
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Flávio Ramos Tambellini é ator, diretor, roteirista e produtor. Começou trabalhando como assistente de direção em Gabriela Cravo e Canela (1983), de Bruno Barreto. Ganhou destaque por produzir obras importantes no cinema brasileiro, como Eu Sei que Vou te Amar (1986), de Arnaldo Jabor, Terra Estrangeira (1995), de Walter Salles, Orfeu (1999), de Cacá Diegues. Estreou como diretor no documentário Paraty: Mistérios (1989), e em longas de ficção com Bufo & Spallanzani (2000), que foi vencedor na categoria melhor filme do Festival de Gramado de 2001 e indicado ao Prêmio Lente de Cristal nas categorias de melhor filme e melhor roteiro no Festival de Cinema Brasileiro de Miami, nos Estados Unidos. Também produziu o filme Carandiru (2003), de Hector Babenco. Em 2007, foi convidado para elaborar o projeto do filme Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (2008), marcando sua estreia em Hollywood.
Walter Lima Junior
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Jornalista, cineasta, roteirista, produtor, diretor teatral, brasileiro, niteroiense, que formou na faculdade de direito, trabalhou de colunista e crítico para jornais diários.
Iniciou sua carreira no cinema por influência do amigo e cineasta Glauber Rocha, que o convidou para o auxiliar no roteiro de Deus o Diabo na Terra do Sol (1964). Estreou como diretor em Menino de Engenho (1965), adaptação do romance de José Lins do Rego. Foi destaque ao realizar o longa Brasil Ano 2000 (1968), no Festival de Berlim daquele ano. A Lira do Delírio (1978), Inocência (1983), A Ostra e o Vento (1997) e Os Desafinados (2008) são alguns dos destaques de sua carreira. Walter Lima Junior, ministra cursos de direção para cinema no Rio de Janeiro, ele é um dos mais premiados diretores cinematográficos brasileiros.
Antônio Carlos da Fontoura
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Antônio Carlos da Fontoura nasceu na cidade de São Paulo, estudou na Escola Nacional de Geologia, foi crítico de cinema do jornal Diário Carioca e começou a sua carreira como realizador em curtas-metragens, tendo estreado com Heitor dos Prazeres (1966). Sua trajetória em longas iniciou com Copacabana Me Engana (1968). Ganhou fama no cenário cinematográfico ao realizar o curta Os Mutantes (1970), sobre a banda de rock homônima, e o drama A Rainha Diaba (1974). Também é conhecido por comandar os filmes Uma Aventura do Zico (1998) e Somos Tão Jovens (2013).
Direção Geral
Locca Faria
Equipe
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Felix Mascarenhas
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Flavia Godinho
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